O objetivo da intervenção era explorar características do espaço provocando uma interação do espaço, das pessoas com o espaço e das pessoas entre si. Como documentado anteriormente no blog, durante a primeira viagem à Bichinho o grupo deveria explorar a cidade, conversar com moradores e escolher um lugar coberto que receberia o projeto de intervenção. A escolha do grupo foi a Escola Municipal Getúlio Silva, uma vez que consideramos ser esse um espaço amplo, com muitas possibilidades de inovação e exploração e um perfil de usuários que estaria aberto à interação (os alunos).
Depois de muitas ideias e debates o grupo chegou a uma ideia final que era fazer com que as pessoas interagissem com o espaço e integrá-los, conectando o pátio da escola com a rua, os espaços separados pelas mesas, além de preencher o vão livre com luz e som.
O processo de construção da intervenção foi bastante intenso, foram construídos diversos protótipos e vários testes foram feitos, principalmente com os circuitos de som e luz. Além disso, durante essa construção várias ideias novas surgiram e o projeto foi atualizado diversas vezes. Enfim o grupo chegou à montagem final que consistia em:


Processing: utilizando um projetor fizemos uma animação que mudava de acordo quando as pessoas colocavam a mão em determinados tubos.
Tubos sonoros: esse circuito envolvia a comunicação de vários tubos espalhados pelo local, onde de acordo com os tubos que as pessoas colocavam a mão um instrumento começava a tocar.
Tubos de  luz: alguns tubos ligavam outros 4 com combinações diferentes de luz, e quando a pessoa apertava diversos tubos acendiam.
Tubos maleáveis: tubos de menores tamanho e preenchidos com diversos materiais com intuito de fazerem barulho quando as pessoas sacudiam. Em suas bases havia um circuito que através de um sensor 
Fogueira Digital: um circuito que na verdade era um luminária, no qual era uma placa unindo 5 tubos de cores diferentes e quando aceso brinca com as cores.
Microfone: microfone de longo alcance posicionado no centro do pátio que captava o que acontecia durante a intervenção e reproduzia o som para a rua, conectando o interior e o exterior da Escola.
TUBICHINHO foi um trabalho em que muitos conhecimentos foram adquiridos. O contato e o apoio da comunidade de Bichinho durante nossas duas estadias na cidade foi muito importante para que o tra- balho fosse bem sucedido. Aprendemos a trabalhar em grupo, otimizar o tempo,  organizar as ideias, pesquisar, planejar, pensar nas relações entre as pessoas e o espaço e propor inovações para este. Foi gratificante aplicar os nossos primeiros conhecimentos sobre alguns conceitos básicos da arquitetura interativa ao povoado de Bichinho, assim como ver a população fazendo novas des- cobertas a partir de nosso trabalho. 



















SITE: www.thomaz-yuji.com/tubichinho

download dos sons: www.thomaz-yuji.com/tubichinho/som














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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »











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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »

É uma organização internacional de design e inovação de consultoria fundada em Palo Alto, Califórnia , Estados Unidos com outros escritórios em San Francisco , Chicago , Nova York , Boston , Londres , Munique e Xangai. A empresa ajuda a projetar produtos, serviços, ambientes e experiências digitais. Além disso, a empresa se tornou cada vez mais envolvidos em consultoria de gestão e estrutura organizacional. IDEO foi formada em 1991 por uma fusão de três empresas de design criada: David Kelley Design (fundada por David Kelley , que também é professor na Universidade de Stanford ), ID Dois (fundada pelo britânico Bill Moggridge ), e Design de Produto Matrix (fundada por Mike Nuttall), fabricante de móveis de escritório- Steelcase tinha possuído uma participação majoritária na empresa, mas começou a alienar suas ações através de uma gestão de cinco anos de recompra de programa em 2007. Os fundadores do antecessor as empresas ainda estão envolvidos na empresa. O atual CEO é Tim Brown .
A empresa emprega mais de 550 pessoas nas disciplinas de fatores humanos , mecânicos , elétricos e de engenharia de software , design industrial e design de interação , design de comunicação. IDEO já trabalhou em milhares de projectos para um grande número de clientes nos alimentos de consumo e bebidas, varejo, informática, médicos, móveis, brinquedos, escritório e indústria automotiva. Exemplos notáveis são a Apple 's primeiro do mouse , Microsoft 's segundo rato, o Palm V PDA , e Steelcase da cadeira de Salto . Principais clientes (a partir de 2004) incluiu Procter & Gamble , PepsiCo , Microsoft , Eli Lilly , Ford , e Steelcase .
Em 1999, a empresa foi o tema do "Deep Dive" episódio da ABC Nightline , eles redesenharam um carrinho de compras em cinco dias. Em 2001, o general IDEO o gerente Tom Kelley escreveu A Arte da Inovação , e em 2005, As Dez Faces da Inovação (ambos cowritten com Jon Littman atual. IDEO CEO Tim Brown publicou um livro sobre o pensamento de design chamada Mudança By Design (cowritten com Barry Katz ).
IDEO foi destaque no documentário design 2009 " Objectified ".
IDEO ganhou mais da BusinessWeek / IDSA industrial Prêmios de Excelência de Design que qualquer outra empresa. IDEO foi classificado no top 25 empresas mais inovadoras pela BusinessWeek e faz trabalhos de consultoria para as outras 24 empresas no top 25.
A proposta da IDEO é identificar necessidades, comportamentos e desejos latentes nas pessoas, focando no ser humano, explorando as possibilidades tecnológicas e contribuindo para o desenvolvimento de empresas públicas e privadas.

Um dos projetos foi desenvolvido com a empresa de aviação Air New Zeland visando melhorar a experiência de voo dos clientes. É um projeto complexo que precisa levar em consideração o significado da viagem de avião e desse espaço para o usuário, considerar se é um lugar potencial para interação ou reclusão e fazer protótipos e testes para ver como os usuários se adaptam às mudanças e quais são suas consequências nessa experiência. 
Vídeo explicativo:
http://vimeo.com/10909664
Outro projeto interessante foi desenvolvido em parceria com uma empresa de design de interiores para construir uma cadeira que melhorasse a experiência em sala de aula. O produto final, chamado de Node Chair promove a colaboração dos estudantes, permite aos professores reconfigurar as salas de aula (de acordo com o estilo de ensino) e permite que as instituições poupem dinheiro (por causa da possibilidade de adaptar o espaço a diversos usos).





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domingo, 4 de dezembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »

Podemos destacar o grupo de pesquisa Hyperbody dessa universidade holandesa. Um dos trabalhos desse grupo é desenvolver protótipos de espaços interativos, em tempo real. Esses protótipos são sistemas adaptativos complexos que estão envolvimendos constantemente em atividades de intercâmbio de dados e assim tem o aumento ideal de seus elementos espaciais e naturais em conformidade com a variação contextual. Para isso, os protótipos são formulados como uma aliança entre os campos do sensoriamento ambiental, sistemas de controle, computação, projeto arquitetônico, design etc. A questão central é potencializar a polivalência do espaço, permitindo, através da sua flexibilidade espacial, múltiplas usabilidades.




Outra pesquisa também relacionada ao intercâmbio de informação em tempo real é o Skins Performative. A principal diferença entre esse projeto e o citado anteriormente é que este visa a fabricação de membranas interativas com o ambiente (e não a interação entre diferentes espaços e edificações como o anterior). O desempenho dessas membranas está ligado à suas possibilidades de adaptação cinética, padrões de energia, transportes, conservação e utilização. As membranas também aumentarão a eficiência em relação à regulação da temperatura, vento, luz entre outros, da edificação. 















 

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domingo, 4 de dezembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »

Foi uma escola de pós-graduação na área de Design de Interação operacional na cidade de Ivrea , na Itália . O diretor da escola foi
Gillian Crampton Smith , e da missão da escola foi descrita em Blueprint como "Enquanto segue no espírito do curso CRD, Ivrea irá explorar negócios, além de design e tecnologia. Crampton Smith acredita que hoje há uma "arte" em imaginar novos modelos de negócio, e também está ciente de que, em parte por causa de sua ampla educação, licenciados em design, muitas vezes se mover para funções estratégicas nas empresas e precisam ser equipadas para aprender por si mesmos. " (CRD refere-se ao original curso de mestrado Computer Related Design em design de interação na Royal College of Art , em Londres. Ele agora é chamado Interações Design.).
A escola funcionou de 2001 e 2005, finalmente, fundir o seu programa de ensino com Domus Academy e posteriormente cessar operando como uma entidade independente, quando sua dotação inicial de 5 anos correu para fora; o novo Telecom Italia propriedade decidiu não renovar o financiamento. Sua unidade de design de exposições (E1) foi desmembrada para formar uma empresa independente, "Laboratório de Design de Interação" . Retirado 2009/10/04. , Operando atualmente no Milan. Entre os orientadores acadêmicos da Interaction Ivrea estavam levando os praticantes e teóricos como John Maeda , Mountford Joy, John Thackara , Verplank Bill , "Nathan Shedroff" . Retirado 2009/10/04. , Bill Moggridge (co-fundador da IDEO ) e David Liddle (co-fundador da Interval Research ). Interação Ivrea exibiu o trabalho no museu Victoria and Albert, em Londres e no Salone del Mobile em Milano. Era parte do Convivio Rede de Excelência projecto de investigação europeu.
Enquanto o Instituto também fez uma medida do trabalho de consultoria externa e hospedado investigadores visitantes, sua principal atividade era o curso de Mestrado Interaction Design, que se graduou quatro turmas de aproximadamente 20 alunos cada ao longo de sua existência. Graduados de Interação Ivrea agora trabalhar em todo o espectro de design. O instituto esteve envolvido em muitos projetos que mais tarde se tornou muito visível no mundo do design: entre eles, a prototipagem placas de Fiação e Arduino , os gráficos software prototipagem ambiente Processing (iniciado no MediaLab do MIT ), o Ciccio inflável ambiente ea Primer Design de Interação desenho manual. Ivrea ex-alunos e ex-professor agora trabalhar em lugares como a Domus Academy , IDEO , IUAV Universidade de Veneza, VCU , a Universidade Delft de Tecnologia . Interaction Design Institute Ivrea alunos criaram o Instituto de Copenhaga de Design de Interação .
Dois projetos interessantes deste instituto na área da conexão de comunidades são: Bluhaus e Hub. Trata-se de duas plataformas online em que pessoas dos diferentes grupos participantes da comunidade Interaction IVREA podem trocar informações, interesses, discutir o design de interação etc. Além de conectar e aproximar as pessoas, os sites permitirão um maior crescimento tanto dos alunos do Instituto como dos professores e demais funcionários através de uma rica troca d conhecimentos.
Outro projeto interessante se refere à inovação na exploração do espaço urbano. Nesse projeto, professores e alunos mapearam a cidade a partir da visita e registro das casas de cada um deles. A cada parada (na casa de algum aluno) eram retiradas fotografias e um objeto era levado. No final, com todo o material recolhido, foi criado um quarto único no espaço público, que resultou no mapeamento da cidade visualizado pela localização da casa de cada estudante.

Em 2001 e 2002 o Instituto também desenvolveu projetos utilizando o processing:

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domingo, 4 de dezembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »

Nessa instituição 21 alunos são escolhidos para um curso de um ano de design interativo. Esse programa tem o objetivo de ensinar aos alunos a aplicar tecnologia ao dia-a-dia através do design de softwares, produtos e serviços.

No site do CIID vemos a importância do planejamento das interfaces, de produzir protótipos e versões de testes para garantir o bom funcionamento dos projetos e a reação de seus usuários. Dessa maneira, são feitos "mini-cursos" com uma determinadas propostas e que culminam com a apresentação de um trabalho executado pelos alunos visando aplicar os conhecimentos recebidos e propor inovações.
Assim, temos, por exemplo, o curso de Service Design no qual os alunos deveriam propor inovações no design de serviços para os usuários do Aeroporto de Copenhaguen. Para isso, os cursantes precisaram observar os diversos tipos de usuários e sua relação com o espaço e a experiência que esse espaço possibilita a elas. Os principais passos foram:
-entender o contexto e as impressões dos usuários
-definir uma área de oportunidades e criar conceitos
-explorar a experiência do usuário através de protótipos
-incorporar o feedback do usuário ao design final
Os projetos executados visavam facilitar o fluxo de informações e planejar a experiência do usuário (em relação ao tempo e espaço) e também visando conectar os usuários (através de uma central de trocas)

Projeto em que o usuário consegue informações como previsões de horário do seu voô ou onde pode achar certos produtos e serviços no aeroporto através de terminais e utilizando somente sua passagem.








Site que funciona como um guia do aeroporto para o viajante, de forma personalizada.









Central de trocas de objetos visando conectar os diferentes usuários e proporcionar uma experiência mais interessante e diferente nesse ambiente.











No curso People Centered Research, um dos obejtivos era perceber como o entendimento das pessoas e suas necessidades pode inspirar o processo de design. Procurar entender o mundo e transformar esse entendimento em significado, que pode ser aplicado no processo de design, na resolução de problemas e no desenvolvimento de projetos.
O desafio era então entender melhor as necessidades dos residentes e dos grupos de Vesterbro e construir um conhecimento mais profundo do micro (na escala dos indivíduos) para entender melhor as necessidades do macro (comunidade como um todo).

Em Systems and Layers os alunos deveriam perceber a relação entre tecnologia, urbanismo e cidades, entender como sistemas técnicos estão mudando a forma urbana e a experiência metropolitana, e como fazer o design de elementos dessa experiência visando todo o conjunto.
Um dos projetos desenvolvidos visa a exploração e a experiência de descoberta da cidade através de um simples objeto: a câmera digital, que hoje é companhia inseparável de um grande número de pessoas. As câmeras digitais tem um "olho" que percebe a luz infravermelha que invisível aos olhos humanos. O conceito final é então usar malhas de led infra-vermelho na construção de fachadas para transmitir informações que só se tornariam visíveis através da câmera digital.

Foi também desenvolvido o projeto de mapas em layers que permite aos turistas criar um mapa personalizado de acordo com suas necessidades através de layers como para assuntos específicos como: transporte, hospedagem, compras etc. Desse modo é possível a uma pessoa criar seu próprio desenho da cidade a partir de suas necessidades nela, tornando a cidade, desse modo, muito mais significativa para o indivíduo.

São desenvolvidos outros diversos projetos, porém o que mais chama a atenção nesse instituto é como a partir de novas tecnologias e da tentativa de realmente entender as necessidades e a relação das pessoas com o espaço é possível desenvolver projetos que permitam experiências mais interessantes e marcantes aos usuários. Podemos relacionar esses projetos ao trabalho do arquiteto e à atenção que devemos dar à criação da experiência através de meios mais concretos ou abstratos.

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sábado, 26 de novembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »

Site: www.big.dk
        www.uakit.com.br
Caderno: http://tconline.feevale.br/tc/files/4902_277.pdf
               tudocomestilo.com.br/design/design-em-livros

               http://abookcoveraday.tumblr.com/ (capas, estilos)
               http://livroseafins.com/lista-blogs-design-capas-livros/
               http://book-design.tumblr.com/
               http://www.managementdegree.com/judging-a-book-by-its-cover-the-top-15-blogs-on-book-design



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domingo, 20 de novembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »

http://vimeo.com/29642994

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terça-feira, 27 de setembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »

Bom, tentei melhorar um pouco meu modelo perceptual. Escolhi o preto para o fundo para não ficar presa ao chão ou teto e deixar o modelo e a animação mais livres. Representei as janelas da edificação e é possível ver através delas as crianças e cores bem vivas, demonstrando a alta energia que senti nesse ambiente. As escadas foram representadas em junto a um fundo com textura de pedras, como o que é possível encontrar na escola. Na parte inferior (isso claro, depende do seu ponto de vista) das quatro paredes representei as inúmeras pilastras e como elas se tornam uma espécie de moldura para a bela paisagem do local. Por último utilizei a imagem de uma porta, a imagem de uma pessoa pedindo silêncio feita de livros (Shh... de Christian Moeller) e construí uma fechadura para demonstrar também a grande responsablidade que uma escola carrega que é de formar bons cidadãos. Consegui identificar a Escola Getúlio Silva com o uso da cor amarela, as janelas, os pilares e a paisagem. Segue, agora, a animação:

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »

Hoje vim aqui sugerir um filme argentino que assisti ontem e que, para minha surpresa, falou bastante sobre arquitetura. O filme se chama Medianares e está sendo exibido no Belas Artes. Vale muito a pena assistir gente! A história é muito legal, fala bastante sobre a vida atualmente e sobre como a cidade e seus elementos construídos podem influenciar a vida das pessoas. O filme também provoca uma reflexão sobre o papel da arquitetura, sua relação com a vida e como ela pode fazer "bem ou mal". A fotografia e a trilha sonora também são muito boas! Crítica do Festival de Gramado: "Agora é oficial: estou morrendo de inveja do cinema argentino. Uma inveja que vinha se instalando há anos na minha alma, lentamente, a cada novo e genial filme produzido pelos hermanos. Hoje, em pleno Festival de Cinema de Gramado, foi possível conferir mais um grande momento do cinema feito no país vizinho: “Medianeras”. Urbano, jovem, inspirado, atual, divertido, inteligente, charmoso... que mais? Filmaço! Com muito estilo, “Medianeras” foca toda a sua narrativa sobre duas solitárias almas portenhas: Martin (Javier Drolas), um escritor travado que detesta sair de seu pequeno apartamento, e Mariana (a bela espanhola Pilar López de Ayala, de “Lope”), recém-traumatizada pelo término de um relacionamento. Ambos moram na povoada e metropolitana Buenos Aires, mas sofrem de um dos maiores males do século: o isolamento. E sua consequente solidão. Como diz Martin, “Há algo mais desolador no século 21 que não ter nenhum e-mail na caixa de entrada?”. Principalmente aqui em terras gaúchas, é possível perceber em “Medianeras” um certo toque de Jorge Furtado. Principalmente pela narração espirituosa e do bom texto que pontua toda a ação com saudáveis doses de sarcasmo e observações pertinentes. Como, por exemplo,”O que se pode esperar de uma cidade que dá as costas para o seu rio?”, numa ácida crítica à capital argentina. Mas as comparações param por aí. O filme tem personalidade forte e própria, e acerta ao transformar o mau humor e a empáfia argentinos (nestes pontos eles se parecem com os franceses) em matéria prima para a sua própria auto-ironia. O filme é o desdobramento do curta homônimo realizado em 2005 pelo menos diretor (Gustavo Taretto, agora aqui estreando na direção de longas), com o mesmo ator principal, e muito premiado em festivais internacionais. Fazer do curta um laboratório para o longa funcionou: este novo “Medianeras”ganhou o Prêmio de Público da Mostra Panorama do Festival de Berlim. Para aplacar a minha inveja com os argentinos, poderia se argumentar que se trata de uma coprodução com a Espanha. Nãoadianta: os espanhoi acabam de ganhar por 5 a 1 dos australianos, no futebol sub-20. A inveja continua. E piorará ainda mais quando estrear no Brasil (a data ainda não foi definia) mais um ótimo trabalho argentino: “Un Cuento Chino”, com Ricardo Darín. Mas disso eu falo outro dia... Celso Sabadin viajou a Gramado a convite da organização do Festival." Trailers: Gente, o filme é muito bom! Vale a pena ir lá assistir! Até o próximo post!

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sábado, 24 de setembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »

Adriana Varejão nasceu em 1964, no Rio de Janeiro, cidade onde vive e trabalha até hoje. Entre 1981 e 1985 ela fez cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Ela é uma das mais importantes artistas contemporâneas brasileiras e suas obras são reconhecidas em todo o mundo. Esse ano, "Parede com Incisões a la Fontana II" bateu o recorde de maior valor já pago pela obra de um artista brasileiro ainda vivo. Suas obras já foram expostas em museus como MoMa, Tate Modern, Guggenhein, Fundação Cartier entre outros, mostrando sua grande contribuição para a arte contemporânea e a importância de seu nome nesse meio.

Parede com Incisões a la Fontana II Em seus trabalhos, Adriana, muitas vezes, evoca o barroco assoiado à arquitetura, à escultura e principalmente à pintura, resultando em uma explosão de força criativa. Em Inhotim Adriana inovou mais uma vez. Foi a primeira artista a participar do processo de criação da galeria que viria a receber seus trabalhos. O projeto foi feito com a participação da artista pelo arquiteto Rodrigo Cerviño Lopez e resultou em uma edificação impressionante que foi inaugurada em 2008 e já recebeu o prêmio Rino Levi Ex Aequo 2008 do Instituto de Arquitetos do Brasil.
Galeria Adriana Varejão Localizada na extremidade norte do terreno do museu, a galeria tem 447 metros quadrados e possui um percurso único que determina o roteiro para observação das obras expostas. Esse percurso se inicia com um caminho entre espelhos d'água e culmina com uma grande praça elevada que possui uma ponte que dá acesso às áreas de expansão do museu. O prédio assemelha-se a uma caixa fechada de concreto suspensa sobre um terreno inclinado que balança sobre a entrada e cobre um espelho d'ága que reflete a paisagem ao redor. A arquitetura sozinha já se torna uma obra a parte, porém ao entrarmos na galeria as obras da artista se tornam as protagonistas. Iniciando o percurso está Panacea Phantastica, um conjunto de azulejos que retratam 50 espécies de plantas alucinógenas. Na galeria essa obra se transformou em um banco na entrada do pavilhão. Em um dos azulejos um texto sugere a relação entre os efeitos alucinógenos das plantas e mudanças na percepção que podem ser provocadas também pela arte. Assim o visitante já pode começar sua visita com a cabeça aberta e olhar atento e aproveitar melhor a experiência que as obras tem a oferecer.
Panacea Phantastica A próxima obra que podemos observar é a Linda do Rosário. Essa obra consiste em uma parede destruída que tem como material interior víceras e carne. é uma obra impressionante, realista e que prendeu a atenção de todos por bastante tempo. Recebeu esse nome por causa de um hotel chamado Linda do Rosário que desabou e uma das paredes azulejadas atingiu um casal num dos cômodos do prédio. Sua obra investiga a utilização do corpo humano, da visceralidade e da representação da carne como elemento estético.
Linda do Rosário A proxima obra é "O Colecionador", sua maior pintura da série "Saunas". Adriana faz uso de uma palheta monocromática para criar um "labirinto interior idealizado". Com seus jogos de luz e sombra, a pintura evoca espaços de prazer e sensualidade e reflete a arquitetura do pavilhão, propondo uma continuidade virtual do espaço, Essa obra é impressionante e quando vista de longe gera uma dúvida se se trata apenas de uma pintura ou um espaço real. Tudo isso ocorre como resultado da perspectiva e do jogo de luz e sombras da imagem. Nela, até a água ganha um aspecto real.
O Colecionador Ao subir as escadas chegamos à obra "Celacanto provoca Maremoto" essa obra foi criada especialmente para o espaço a partir de um painel original de apenas uma parede. Suas principais referências históricas são o barroco e a azulejaria portuguesa. Como no período colonial os azulejos eram trazidos de navio de portugal, muitos chegavam aqui danificados. Além disso, a população que vivia aqui os colocavam nos painéis de maneira desordenada, diferente da utilizada originalmente em Portugal. Desse modo, a utilizam da técnica de craqueamento, o maremoto e as feições angelicais impressas na pintura formam uma calculada arquitetura do caos, com modulações cromáticas e compositivas, remetendo a cadência entre ritmo e melodia. O visitante se sente imerso nessa atmosfera e em alguns casos tenta montar uma lógica e encaixar o diferentes azulejos. O nome dessa obra faz referência ao peixe celacanto que vive em águas profundas.
Celacanto Provoca Maremoto Em "Carnívoras" a artista representa uma figura isolada em cada azulejo, ao contrário dos grandes painéis que na azulejaria narram acontecimentos históricos. Adriana Varejão retratou nessa obra cinco espécies de plantas carnívoras, valendo-se da pintura de forro. A obra se encontra acima da obra "Linda do Rosário" e pode ser vista a partir do primeiro ou do segundo piso.
Carnívoras Por útimo chegamos à praça elevada onde se encontra a obra " Passarinhos- de Inhotim a Demini". Essa obra também ganha a função de um grande banco em que são retratadas várias espécies de pássaros. Como se trata de um terraço o visitante pode sentir uma grande conexão com a natureza ao redor. A polivalência, os desenhos e as cores utilizadas nessa obra criam uma atmosfera agradável e acolhedora.
Praça elevada e a obra Passarinhos- de Inhotim a Demini" Por fim, alguns croquis que fiz:

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sábado, 24 de setembro de 2011 Posted in | | 0 Comments »