O objetivo da intervenção era explorar características do espaço provocando uma interação do espaço, das pessoas com o espaço e das pessoas entre si. Como documentado anteriormente no blog, durante a primeira viagem à Bichinho o grupo deveria explorar a cidade, conversar com moradores e escolher um lugar coberto que receberia o projeto de intervenção. A escolha do grupo foi a Escola Municipal Getúlio Silva, uma vez que consideramos ser esse um espaço amplo, com muitas possibilidades de inovação e exploração e um perfil de usuários que estaria aberto à interação (os alunos).
Depois de muitas ideias e debates o grupo chegou a uma ideia final que era fazer com que as pessoas interagissem com o espaço e integrá-los, conectando o pátio da escola com a rua, os espaços separados pelas mesas, além de preencher o vão livre com luz e som.
O processo de construção da intervenção foi bastante intenso, foram construídos diversos protótipos e vários testes foram feitos, principalmente com os circuitos de som e luz. Além disso, durante essa construção várias ideias novas surgiram e o projeto foi atualizado diversas vezes. Enfim o grupo chegou à montagem final que consistia em:
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Quem sou eu
- Vanessa Campos
- Estudante de Arquitetura e Urbanismo da UFMG. Nesse blog pretendo postar minhas inspirações, reflexões, artigos, pesquisas e imagens interessantes, trabalhos executados etc!
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Podemos destacar o grupo de pesquisa Hyperbody dessa universidade holandesa. Um dos trabalhos desse grupo é desenvolver protótipos de espaços interativos, em tempo real. Esses protótipos são sistemas adaptativos complexos que estão envolvimendos constantemente em atividades de intercâmbio de dados e assim tem o aumento ideal de seus elementos espaciais e naturais em conformidade com a variação contextual. Para isso, os protótipos são formulados como uma aliança entre os campos do sensoriamento ambiental, sistemas de controle, computação, projeto arquitetônico, design etc. A questão central é potencializar a polivalência do espaço, permitindo, através da sua flexibilidade espacial, múltiplas usabilidades.
Outra pesquisa também relacionada ao intercâmbio de informação em tempo real é o Skins Performative. A principal diferença entre esse projeto e o citado anteriormente é que este visa a fabricação de membranas interativas com o ambiente (e não a interação entre diferentes espaços e edificações como o anterior). O desempenho dessas membranas está ligado à suas possibilidades de adaptação cinética, padrões de energia, transportes, conservação e utilização. As membranas também aumentarão a eficiência em relação à regulação da temperatura, vento, luz entre outros, da edificação.
Nessa instituição 21 alunos são escolhidos para um curso de um ano de design interativo. Esse programa tem o objetivo de ensinar aos alunos a aplicar tecnologia ao dia-a-dia através do design de softwares, produtos e serviços.

Projeto em que o usuário consegue informações como previsões de horário do seu voô ou onde pode achar certos produtos e serviços no aeroporto através de terminais e utilizando somente sua passagem.
Site que funciona como um guia do aeroporto para o viajante, de forma personalizada.
Central de trocas de objetos visando conectar os diferentes usuários e proporcionar uma experiência mais interessante e diferente nesse ambiente.
No curso People Centered Research, um dos obejtivos era perceber como o entendimento das pessoas e suas necessidades pode inspirar o processo de design. Procurar entender o mundo e transformar esse entendimento em significado, que pode ser aplicado no processo de design, na resolução de problemas e no desenvolvimento de projetos.
O desafio era então entender melhor as necessidades dos residentes e dos grupos de Vesterbro e construir um conhecimento mais profundo do micro (na escala dos indivíduos) para entender melhor as necessidades do macro (comunidade como um todo).
Em Systems and Layers os alunos deveriam perceber a relação entre tecnologia, urbanismo e cidades, entender como sistemas técnicos estão mudando a forma urbana e a experiência metropolitana, e como fazer o design de elementos dessa experiência visando todo o conjunto.
Um dos projetos desenvolvidos visa a exploração e a experiência de descoberta da cidade através de um simples objeto: a câmera digital, que hoje é companhia inseparável de um grande número de pessoas. As câmeras digitais tem um "olho" que percebe a luz infravermelha que invisível aos olhos humanos. O conceito final é então usar malhas de led infra-vermelho na construção de fachadas para transmitir informações que só se tornariam visíveis através da câmera digital.
Site: www.big.dk
www.uakit.com.br
Caderno: http://tconline.feevale.br/tc/files/4902_277.pdf
tudocomestilo.com.br/design/design-em-livros
http://abookcoveraday.tumblr.com/ (capas, estilos)
http://livroseafins.com/lista-blogs-design-capas-livros/
http://book-design.tumblr.com/
http://www.managementdegree.com/judging-a-book-by-its-cover-the-top-15-blogs-on-book-design
Bom, tentei melhorar um pouco meu modelo perceptual. Escolhi o preto para o fundo para não ficar presa ao chão ou teto e deixar o modelo e a animação mais livres. Representei as janelas da edificação e é possível ver através delas as crianças e cores bem vivas, demonstrando a alta energia que senti nesse ambiente. As escadas foram representadas em junto a um fundo com textura de pedras, como o que é possível encontrar na escola. Na parte inferior (isso claro, depende do seu ponto de vista) das quatro paredes representei as inúmeras pilastras e como elas se tornam uma espécie de moldura para a bela paisagem do local. Por último utilizei a imagem de uma porta, a imagem de uma pessoa pedindo silêncio feita de livros (Shh... de Christian Moeller) e construí uma fechadura para demonstrar também a grande responsablidade que uma escola carrega que é de formar bons cidadãos. Consegui identificar a Escola Getúlio Silva com o uso da cor amarela, as janelas, os pilares e a paisagem. Segue, agora, a animação:
Read More......Hoje vim aqui sugerir um filme argentino que assisti ontem e que, para minha surpresa, falou bastante sobre arquitetura. O filme se chama Medianares e está sendo exibido no Belas Artes. Vale muito a pena assistir gente! A história é muito legal, fala bastante sobre a vida atualmente e sobre como a cidade e seus elementos construídos podem influenciar a vida das pessoas. O filme também provoca uma reflexão sobre o papel da arquitetura, sua relação com a vida e como ela pode fazer "bem ou mal". A fotografia e a trilha sonora também são muito boas! Crítica do Festival de Gramado: "Agora é oficial: estou morrendo de inveja do cinema argentino. Uma inveja que vinha se instalando há anos na minha alma, lentamente, a cada novo e genial filme produzido pelos hermanos. Hoje, em pleno Festival de Cinema de Gramado, foi possível conferir mais um grande momento do cinema feito no país vizinho: “Medianeras”. Urbano, jovem, inspirado, atual, divertido, inteligente, charmoso... que mais? Filmaço! Com muito estilo, “Medianeras” foca toda a sua narrativa sobre duas solitárias almas portenhas: Martin (Javier Drolas), um escritor travado que detesta sair de seu pequeno apartamento, e Mariana (a bela espanhola Pilar López de Ayala, de “Lope”), recém-traumatizada pelo término de um relacionamento. Ambos moram na povoada e metropolitana Buenos Aires, mas sofrem de um dos maiores males do século: o isolamento. E sua consequente solidão. Como diz Martin, “Há algo mais desolador no século 21 que não ter nenhum e-mail na caixa de entrada?”. Principalmente aqui em terras gaúchas, é possível perceber em “Medianeras” um certo toque de Jorge Furtado. Principalmente pela narração espirituosa e do bom texto que pontua toda a ação com saudáveis doses de sarcasmo e observações pertinentes. Como, por exemplo,”O que se pode esperar de uma cidade que dá as costas para o seu rio?”, numa ácida crítica à capital argentina. Mas as comparações param por aí. O filme tem personalidade forte e própria, e acerta ao transformar o mau humor e a empáfia argentinos (nestes pontos eles se parecem com os franceses) em matéria prima para a sua própria auto-ironia. O filme é o desdobramento do curta homônimo realizado em 2005 pelo menos diretor (Gustavo Taretto, agora aqui estreando na direção de longas), com o mesmo ator principal, e muito premiado em festivais internacionais. Fazer do curta um laboratório para o longa funcionou: este novo “Medianeras”ganhou o Prêmio de Público da Mostra Panorama do Festival de Berlim. Para aplacar a minha inveja com os argentinos, poderia se argumentar que se trata de uma coprodução com a Espanha. Nãoadianta: os espanhoi acabam de ganhar por 5 a 1 dos australianos, no futebol sub-20. A inveja continua. E piorará ainda mais quando estrear no Brasil (a data ainda não foi definia) mais um ótimo trabalho argentino: “Un Cuento Chino”, com Ricardo Darín. Mas disso eu falo outro dia... Celso Sabadin viajou a Gramado a convite da organização do Festival." Trailers: Gente, o filme é muito bom! Vale a pena ir lá assistir! Até o próximo post!
Read More......Adriana Varejão nasceu em 1964, no Rio de Janeiro, cidade onde vive e trabalha até hoje. Entre 1981 e 1985 ela fez cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Ela é uma das mais importantes artistas contemporâneas brasileiras e suas obras são reconhecidas em todo o mundo. Esse ano, "Parede com Incisões a la Fontana II" bateu o recorde de maior valor já pago pela obra de um artista brasileiro ainda vivo. Suas obras já foram expostas em museus como MoMa, Tate Modern, Guggenhein, Fundação Cartier entre outros, mostrando sua grande contribuição para a arte contemporânea e a importância de seu nome nesse meio.
Galeria Adriana Varejão Localizada na extremidade norte do terreno do museu, a galeria tem 447 metros quadrados e possui um percurso único que determina o roteiro para observação das obras expostas. Esse percurso se inicia com um caminho entre espelhos d'água e culmina com uma grande praça elevada que possui uma ponte que dá acesso às áreas de expansão do museu. O prédio assemelha-se a uma caixa fechada de concreto suspensa sobre um terreno inclinado que balança sobre a entrada e cobre um espelho d'ága que reflete a paisagem ao redor. A arquitetura sozinha já se torna uma obra a parte, porém ao entrarmos na galeria as obras da artista se tornam as protagonistas. Iniciando o percurso está Panacea Phantastica, um conjunto de azulejos que retratam 50 espécies de plantas alucinógenas. Na galeria essa obra se transformou em um banco na entrada do pavilhão. Em um dos azulejos um texto sugere a relação entre os efeitos alucinógenos das plantas e mudanças na percepção que podem ser provocadas também pela arte. Assim o visitante já pode começar sua visita com a cabeça aberta e olhar atento e aproveitar melhor a experiência que as obras tem a oferecer. Panacea Phantastica A próxima obra que podemos observar é a Linda do Rosário. Essa obra consiste em uma parede destruída que tem como material interior víceras e carne. é uma obra impressionante, realista e que prendeu a atenção de todos por bastante tempo. Recebeu esse nome por causa de um hotel chamado Linda do Rosário que desabou e uma das paredes azulejadas atingiu um casal num dos cômodos do prédio. Sua obra investiga a utilização do corpo humano, da visceralidade e da representação da carne como elemento estético. Linda do Rosário A proxima obra é "O Colecionador", sua maior pintura da série "Saunas". Adriana faz uso de uma palheta monocromática para criar um "labirinto interior idealizado". Com seus jogos de luz e sombra, a pintura evoca espaços de prazer e sensualidade e reflete a arquitetura do pavilhão, propondo uma continuidade virtual do espaço, Essa obra é impressionante e quando vista de longe gera uma dúvida se se trata apenas de uma pintura ou um espaço real. Tudo isso ocorre como resultado da perspectiva e do jogo de luz e sombras da imagem. Nela, até a água ganha um aspecto real. O Colecionador Ao subir as escadas chegamos à obra "Celacanto provoca Maremoto" essa obra foi criada especialmente para o espaço a partir de um painel original de apenas uma parede. Suas principais referências históricas são o barroco e a azulejaria portuguesa. Como no período colonial os azulejos eram trazidos de navio de portugal, muitos chegavam aqui danificados. Além disso, a população que vivia aqui os colocavam nos painéis de maneira desordenada, diferente da utilizada originalmente em Portugal. Desse modo, a utilizam da técnica de craqueamento, o maremoto e as feições angelicais impressas na pintura formam uma calculada arquitetura do caos, com modulações cromáticas e compositivas, remetendo a cadência entre ritmo e melodia. O visitante se sente imerso nessa atmosfera e em alguns casos tenta montar uma lógica e encaixar o diferentes azulejos. O nome dessa obra faz referência ao peixe celacanto que vive em águas profundas. Celacanto Provoca Maremoto Em "Carnívoras" a artista representa uma figura isolada em cada azulejo, ao contrário dos grandes painéis que na azulejaria narram acontecimentos históricos. Adriana Varejão retratou nessa obra cinco espécies de plantas carnívoras, valendo-se da pintura de forro. A obra se encontra acima da obra "Linda do Rosário" e pode ser vista a partir do primeiro ou do segundo piso. Carnívoras Por útimo chegamos à praça elevada onde se encontra a obra " Passarinhos- de Inhotim a Demini". Essa obra também ganha a função de um grande banco em que são retratadas várias espécies de pássaros. Como se trata de um terraço o visitante pode sentir uma grande conexão com a natureza ao redor. A polivalência, os desenhos e as cores utilizadas nessa obra criam uma atmosfera agradável e acolhedora. Praça elevada e a obra Passarinhos- de Inhotim a Demini" Por fim, alguns croquis que fiz: Read More......