Os flash mob’s já viraram uma onda em todo o mundo. Como o nome sugere (flash mob é a abreviação para flash mobilization) trata-se de uma mobilização rápida na qual uma algomeração instantânea de pessoas em um local público realiza uma ação inusitada e previamente organizada
Normalmente as ações são combinadas pela internet, algo inofensivo e engraçado, e acontecem num curto período de tempo. Para efeitos de impacto, a dispersão é feita com a mesma instantaneidade.
Os flash mob são uma excelente estratégia de marketing e uma ótima forma de diversão e descontração, mas também podem ter um caráter de protesto como já aconteceram em algumas ocasiões no mundo. Exemplos:
->Na Espanha, após os atentados terroristas aos trens em 11 de março de 2004, vários espanhóis enviaram via SMS mensagens pedindo para que dois dias depois se reunissem para uma mobilização em favor dos mortos pelo ataque terrorista, e nessas mensagens a repetição da palavra “pásalo” (repasse, em espanhol) tornou-se um ícone desse mob. O resultado veio no dia 13 de março, onde as pessoas se reuniram de maneira espontânea protestando contra o governo por ocultar dados sobre o atentado terrorista. Ficou também conhecida como “La rebelion de los SMS”.
->Na Rússia, um grupo de pessoas se reuniu ao redor de um caixão e deram-se as mãos em luto formando um quadrado, declarando a “morte da democracia em 2003. Por lá, pela repressão às revoltas ou protestos ser intensificada, flash mobs são preferências cada vez mais aceitas por serem organizadas rapidamente, atraírem muitas pessoas e depois se dispersa tão rápido quanto apareceu, impedindo a ação da polícia muitas vezes.
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Quem sou eu
- Vanessa Campos
- Estudante de Arquitetura e Urbanismo da UFMG. Nesse blog pretendo postar minhas inspirações, reflexões, artigos, pesquisas e imagens interessantes, trabalhos executados etc!
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O termo "flâneur" vem do verbo francês "flâner", que significa caminhar, sendo um 'flanêur' portanto um andarilho. Flanar é simplismente vagar pelas ruas, não há preocupação de se chegar em um lugar específico. O flaneur é um amante das ruas, uma pessoa que anda pela cidade com o objetivo de experimentá-la através de seus diversos sentidos, sempre atenta aos detalhes que poderiam passar despercebida para outras pessoas uma vez que já fazem parte de sua rotina. A rua é vista por esse indivíduo como um lar, um lugar em que se sente acolhido e seguro. O fato de ele somente se sentir em casa em uma multidão de estranhos é o preço psicológico pago pela modernização.
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DERIVA DE GUY DEBORD
É uma técnica de passagem ininterrupta e rápida por ambientes variados em que durante sua prática deve-se observar e tentar reconhecer os efeitos da natureza psicogeográfica (as ações do ambiente nas condições psíquicas e emocionais das pessoas). As pessoas que se lançam à deriva devem deixar de considerar, durante um certo tempo, suas relações, suas atividades, seu trabalho etc. Elas devem adotar um comportamento lúdico-construtivo e deixar-se levar pelas solicitações do terreno e pelos encontros que nele acontecem.
Além disso, para viver essa experiência a pessoa ou grupo que se lança à deriva deve partir de um lugar comum e não ter um rumo definido, apenas andar, observar, sentir e depois refletir porque o percurso teve aquele resultado. Ou seja, porque a pessoa escolheu entrar em determinada rua e traçar determinado caminho e qual foi a influência psicológica do ambiente para essa decisão.
O objetivo da deriva é transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade e construir um ambiente de libertação em que todos podem ser agentes construtores.
Fonte:http://mdi0911.posterous.com/guy-debord-teoria-da-deriva Read More......
O Parkour surgiu entre os anos 1980 e 1990. Trata-se do desenvolvimento de habilidades físicas, naturais ao ser humano, que tem como objetivo mover-se de um ponto ao outro rapidamente e superando quaisquer obstáculos haja no caminho. Desse modo, pode ser praticado tanto em áreas rurais como em áreas urbanas (mais comum atualmente). O corpo é a única ferramenta utilizada e o praticante deve desenvolver habilidades de escaladas, rapidez, equilíbrio, pulos etc.
As pessoas que o praticam são chamadas de “traceur” e ”traceuse” essas palavras são derivadas do verbo tracer que significa traçar, mas também denotam o sentido de rapidez. Já o termo Parkour foi adaptado da expressão “parcours du combattant” que significa percurso do obstáculo. A prática recebeu esse nome em 98 quando David Belle, juntamente com outros praticantes, trouxeram para a as ruas francesas uma adaptação para o meio urbano das técnicas de salvamento e resgate utilizadas em treinos militares.
Não se trata de um esporte propriamente uma vez que não há competições, não existem regras, não há um juiz. É uma idéia por trás do movimento. Além disso é uma prática baseada, principalmente em princípios como os da força, eficiência, superação (dos obstáculos), integridade física e companheirismo.
Chegou no Brasil em meados de 2004 onde começaram a surgir praticantes em grandes cidades como São Paulo, Brasília e Curitiba que tinham contato com os vídeos publicados na internet de David Belle (criador do Parkour). Essa prática conquistou seu espaço em um curto espaço de tempo e já teve alguns de seus movimentos incorporados em apresentações de dança, por exemplo.
Fonte: http://www.parkour.com.br/tudo-sobre-parkour/
Bom, nessa segunda edição continuei com minha proposta inicial de retratar a comunicabilidade da minha dupla (Ingrid Morais) mas de uma maneira um pouco diferente. Ao conversar com o Gabriel durante a monitoria, comentei que gostaria de fazer algo "montando" a imagem da Ingrid mas ainda assim relacionado à comunicação. Foi então que tivemos a ideia de montar sua imagem a partir de letras e ele me explicou como executá-la utilzando as ferramentas do Photoshop. O resultado final foi o seguinte:
Foram muitas horas de trabalho em que, primeiramente, ajustei o brilho e o contraste, passei a foto para preto e branco e posterizei até deixar somente os contornos. Após isso criei outra layer de fundo branco e fui fazendo as letras em diversas fontes, tamanho e cor (além de aplicar efeito em algumas)até prencher os contornos e dar a forma ao rosto da Ingrid. Ao final deletei a layer com a foto posterizada e deixei somente as letras em cima do fundo branco.
Lembrando que a foto original era essa:
O resultado nessa segunda tentativa me agradou muito mais, uma vez que acho que consegui cumprir a proposta do trabalho e o meu conceito para a representação de Ingrid Morais.
Espero que tenham gostado!
Até o próximo post! Read More......
No dia 22 de agosto a turma fez um passeio até o Museu de Arte da Pampulha, onde fizemos um reconhecimento espacial, croquis e discussões sobre os detalhes deste lugar. O Museu de Arte da Pampulha foi projetado por Oscar Niemeyer a pedido do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (JK) e foi inaugurado em 1943. Não se trata de um projeto isolado, sendo que o Museu, que antes era um Cassino (em seu projeto original) ,faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha que também inclui a Casa de Baile, o Iate Clube e a Igreja São Francisco de Assis.
Percebe-se que este foi uma das grandes obras de Oscar Niemeyer e também um projeto cheio de inovações para época, uma vez que apesar de seguir algumas diretrizes do movimento arquitetônico modernista - como os cinco princípios determinados por Le Corbusier: planta livre, teto-terraço, pilotis, esquadria livre e grandes aberturas – misturou a pureza dos materiais com o rebuscamento, explorou tanto a horizontalidade como a verticalidade, foi atento ao diálogo entre o espaço e os usuários desse espaço, explorou também o jogo entre os volumes e diversas formas geométricas.
Vista de um lado do museu.
Parte de seu interior, destacando o grande painel com espelhos e os materiais utilizados.
Detalhe dos azulejos utilizados em contraposição com a pureza e simplicidade pregada pelo modernismo
“A obra é projetada como um conjunto em que cada elemento é visto de forma independente e autônoma. Além disso, os edifícios são pensados em estreita relação com o entorno, que fornece a moldura natural e a inspiração para os desenhos e plantas. O centro do projeto, de acordo com a encomenda, deve ser o cassino. Não é à toa que ele tenha sido o primeiro edifício a ser construído. Do alto da península que domina o lago, o prédio do cassino é concebido a partir da alternância de volumes planos e curvos, de jogos de luz e sombra. O bloco posterior em semicírculo estabelece um contraponto em relação à ortogonalidade do salão de jogos. O rigor das retas é quebrado pela parede curva do térreo e pela marquise irregular. O sentido vertical em que estão dispostos os caixilhos, por sua vez, se opõe à horizontalidade da construção. As superfícies envidraçadas e as finas colunas que sustentam a marquise são outros elementos a dotar de leveza o conjunto. O uso do vidro - também na escadaria que liga o restaurante ao terraço - é mobilizado em função da luz e da comunicação entre interior e exterior. Nos jardins projetados por Burle Marx (1909 - 1994), esculturas de August Zamoyski (1893 - 1970), José Pedrosa (1915 - 2002) e Alfredo Ceschiatti (1918 - 1989).” (retirado do site http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=instituicoes_texto&cd_verbete=4992 em 22 de agosto de 2011).
A utilização do vidro contribui para o diálogo entre meio externo e interno e atribuiu leveza ao edifício. A vista da lagoa da Pampulha a partir do interior do Museu é incrível! É a partir dessa “transparência” que podemos observar o paisagismo, obra de Burle Marx, que apesar da aparente desordem segue um padrão de cores e leva em consideração as espécies tipicamente brasileiras e o clima de nossa cidade formando também uma obra esteticamente agradável.
Vistas a partir do interior do Museu.
Em 1946 o Cassino foi fechado como consequência da proibição de jogos no Brasil. Em 1957 esse espaço ganhou nova função e se tornou o atual Museu de Arte da Pampulha. Mas por que decidiram utilizar o espaço do antigo Cassino como um museu e não para outra coisa? Entre os anos 1940 e 1950 a cidade de Belo Horizonte passava por uma forte expansão populacional, urbana e física e assim surgiu a demanda de ampliar a consciência cultural e artístca da população.
Em 1996 houve uma grande reforma que acrescentou ao Museu áreas como: salas multimídia, biblioteca, café, bar, lojas, entre outras. É uma pena que essa reforma resultou em alguns “crimes” contra a edificação, já que não conseguiu acompanhar os padrões adotados por Oscar Niemeyer deixando de preservar alguns detalhes que fazem total diferença para a composição da obra como foi observado e discutido durante nosso debate.
A partir de 2001 foi adotado um novo modelo de curadoria e o Museu passou a receber basicamente obras contemporâneas e que dialogam de alguma maneira com a edificação em alguns de seus diversos aspectos.
Nosso debate levantou muitas questões que poderiam passar despercibidas para outras pessoas, mas é a atenção aos detalhes que fazem desse um lugar tão especial. Mesmo depois de fazer toda a subida (caminho de ascensão) até a entrada do Museu ainda não é possível desvendá-lo por completo. É ao longo da caminhada ao seu redor e da interação com o espaço que você passa a “descobrí-lo”. Outros temas muito interessantes foram abordados como a diferença entre flexibilidade e polivalência, as inovações que estavam presentes no modernismo e como Oscar Niemeyer conseguiu as transgredir de uma maneira bastante positiva nesse projeto a obsolecência programada e a insersão social.
A partir de agora as observações só tendem a aumentar e é a partir da curiosidade e da percepção espacial que vamos descobrir, aprender e questionar muitos aspectos da arquitetura e crescer como profissionais.
Meus croquis:
Croqui da fachada frontal.
Tentativa de retratar a transição entre os diferentes materiais utilizados.
Croquis de detalhes dos azulejos.
Croquis das fachadas.
Nesse post, há algumas fotos que tirei hoje e os croquis que desenhei (é só clicar em cima delas para aumentar). Espero que consigam ter uma ideia do MAP a partir deles e que gostem. Até o próximo post!
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Desculpem a demora pelo novo post, mas essa semana tem sido bem corrida.. Porém, posso adiantar que já tenho pensado e pesquisado temas bem legais para postar aqui e pretendo fazer isso com frequência!
Como já expliquei no post anterior sobre o nosso primeiro trabalho, hoje vou focar o post em como o desenvolvi.
Em primeiro lugar busquei conhecer bastante minha dupla, a aluna Ingrid Morais. Ao longo de nossas conversas e do tempo que estivemos juntas duas características dela se destacaram para mim: ela é uma pessoa muito comunicativa e extrovertida. Resolvi destacar isso na edição de sua foto.
Minha primeira ideia era destacar o caminho do raciocínio até que ele seja expresso em formas de palavras (desde a sinapse nos neurônios até sua exteriorização), porém ao tentar aplicar essa ideia utilizando o Photoshop não obtive um resultado satisfatório:
Finalização da primeira ideia com resultado insatisfatório.
Minha segunda alternativa foi destacar o produto do raciocínio e uma das mais utilizadas formas de comunicação: as palavras. Para isso utilizei ferramentas como: Magic Wand, Lasso, Spot healing entre outras e dividi meu trabalho em três principais etapas: a edição da foto original, a edição do fundo escolhido e então a junção dessas duas layers para edição final.
Fiz os cortes necessários, ajustes de brilho e contraste, dei destaque a determinadas palavras do fundo e utilizei o efeito redemoinho para aplicar a ideia de abstração, a ferramenta de nitidez para aplicar sobre a boca de Ingrid (uma vez que a boca é um dos instrumentos que nosso corpo dispõe para a comunicação) entre outros.
O resultado final foi esse:
Edição
Posso afirmar que, para mim, esse trabalho já foi um primeiro desafio, mas me possibilitou explorar e conhecer ferramentas que nunca havia utilizado antes e que eu perdi o medo de explorar, uma vez que foi através de riscos, erros e acertos que cheguei a esse resultado final.
Vou continuar treinando as edições e espero poder postar imagens incríveis para vocês no futuro!
Até o próximo post.
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Posso, com certeza, afirmar quer começamos o curso com pé direito. A aula de Fundamentação para o Projeto de Arquitetura e Urbanismo I me surpreendeu de maneira muito boa, uma vez que me fez refletir e levantar questionamentos sobre o papel do arquiteto na sociedade atual e a importância do design aliado à sustentabilidade para a valorização do produto (pretendo desenvolver mais esses asssuntos em posts futuros)...
Outro aspecto que me deixou bastante satisfeita foram os trabalhos propostos para esse semestre. Sei que muitas dificuldades e desafios virão pela frente, mas sei também que o resultado final será de grande aprendizado e crescimento como cidadãos e profissionais.
Para finalizar o post, segue um vídeo falando sobre arquitetura e abstração. Escolhi esse tema por estar relacionado ao nosso primeiro trabalho: retratar o colega de forma abstrata por meio de programas de edição de fotos. É interessante perceber como a abstração ganhou espaço na arquitetura, e como é um recurso utilizado por grandes arquitetos como Le Corbusier e Frank Lloyde Wright. Fica a dica desse canal de vídeos no youtube. Doug Patt sempre aborda temas legais da arquitetura, então é possível extrair muitas informações e inspirações. Enjoy!
Até o próximo post!